domingo, 25 de janeiro de 2015

Vila Paris dos Meus Sonhos - Poeta Adriano Augusto da Costa Filho

 
 
  VILA PARIS DOS MEUS SONHOS! Adriano Augusto da Costa Filho

 
 Há muitos e muitos anos,
 Mas, nenhum deles insanos.
 Relembro com muito carinho
 Daquele recanto pequeninho!
 
 Aquelas tardes muito faceiras,
 Quando andava naquelas beiras.
 É um sonho muito saudoso
 Que relembro com o olhar piedoso!
 
 Sonho sempre com aquele recanto,  
 Como se fosse um lindo manto.
 Era uma época de grande bonança
 De revê-la não há mais esperança!
 
 Nessa época da minha infância,
 A vontade de crescer era de ânsia.
 Sonhava sempre em ser ousado
 E agora fico sempre perturbado!

 Aqueles lindos campos floridos,
 Que agora já são todos perdidos.
 Os sonhos da Vila Paris eram tantos 
 De muitos e muitos encantos!
 
 Aquele tempo maravilhoso,
 Passou como um rio rumoroso.
 No etéreo prado do pensamento
 Recordar esse tempo é maravilhoso!
 
 A Vila Paris do Tatuapé um recanto,
 Para mim e outrem foi um encanto.
 Mas hoje só no pensamento te vejo
 No entardecer da vida é só um desejo! 
 
 Creio que no entardecer da vida,
 Eu saiba que a  poesia possa ser lida.
 E todos saberem que ela existiu
 E que do meu pensamento nunca fugiu!
 
             Creio também que todo poeta também a tem                 
              E que nunca na vida pensará com desdém !                 
               Todos tem a sua Vila Paris na memória                           
             Dum tempo que passou e ficou em sua história !!!          
                                                                        
                 


 O autor é membro das instituíções:

Casa do Poeta de São Paulo
Movimento Poético Nacional
 Academia  Virtual Sala dos Poetas
Associação Portuguesa de Poetas

 

  
edição e arte Olga Kapatti/AVPB

sábado, 24 de janeiro de 2015

A Terra é um Viveiro - Poeta Adriano Augusto da Costa Filho


A TERRA É UM VIVEIRO !
Adriano Augusto da Costa Filho

 
 
O Planeta Terra é um viveiro,
Um Zoológico do Universo inteiro.
Por alienígenas ele foi criado
E por ordem Divina comandado !

 
Bilhões de seres habitam nele,
Não há como em vida duvidar dele.
Todos somos crias experimentais,
Somos experiências fundamentais !
 

Como dentro de um laboratório,
Cientistas trabalham com um horário,
As doenças são muito importantes
E somos sempre levados a testes !
 
Como ratos, somos sacrificados,
Sem dó, nas tumbas somos jogados.
Estamos presos dentro de um cercado,
Por cima, por baixo e por todo lado !

 
A bilhões de séculos somos renovados,
Para experiências e ficamos aterrados.
Nunca soubemos de onde viemos
E nunca saberemos para onde vamos !
 
 Como num zoológico somos fiscalizados,
Muitas vezes somos também abandonados.
Pensamos que somos seres felizes,
Mas, na realidade somos incapazes !
  
Nada de concreto nos é revelado,
Simplesmente todo ser aqui é jogado.
Vivemos como podemos,há todos momentos,
Porque para eles somos seres horrendos !

  
Milhares falecem, em todos instantes
E as poucos os que ficam viram mutantes.
A evolução é uma forma de enganação,
Para acalmar o nosso pobre coração !
 
Trilhões de séculos irão se passar,
E por aqui eles nem nos vêm olhar.
Vivemos um punhado de anos,
Pequenos tempos só em desenganos !
 
Já nos enganam,  o Céu nos mostrando,
E na realidade para o inferno nos enviando.
Com certeza criam pequenas fantasias,
Para acalmar o coração de suas crias !

  
ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO
Casa do Poeta de São Paulo
Movimento Poético Nacional
Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores.
Academia Virtual Poética do Brasil
Academia Poços-Caldense de Letras-MG
Ordem Nacional dos Escritores do Brasil
Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa/Portugal
 
 
 
 


 

 

O Céu e o Inferno - Poeta Adriano da Costa Filho

 
 
   O  CÉU E O INFERNO !
Adriano Augusto da Costa Filho

 

         O Céu é a amplidão do Universo,
         Que o poeta diz em cada verso.
         O Inferno está dentro de nós
         Que cada um é o seu porta vós !

          O Céu é a visão azul celeste,
          Que cada um de beleza o veste.
          O Inferno é onde as ilusões ardem
          E quando os maus o amor perdem !

          Em eras antigas os sacerdotes,
          Todos religiosos com seus dotes.
          Criaram o  Inferno e o purgatório
          E transformaram a alma num velório !

          Foi criado ainda o “quinto dos infernos”,
          Um lugar pior do que os terríveis invernos.
          Já o quarto dos infernos era terrível
          Onde os “réprobos” iam a um lugar incrível !  

              A raiva e o ódio joga o amaldiçoado,
          Após a morte a esse lugar odiado.
          Evidentemente sem a menor compaixão
          Já nos seres ao olhar o seu caixão !

          Criado o purgatório para nos purificar,
          E os nossos pecados terríveis, perdoar.
          Foi a criação para um Rei maldoso,
          Que depois foi para o céu todo pomposo !

 
          Antes da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo,
          Havia um monte de regras de um olor misto.
          O Seio de Abrão  onde os santos padres estavam
          E o Limbo era o lugar onde meninos acabavam !

          Naturalmente aquele que amaldiçoar o seu desafeto,
          Ficará com certeza no céu, sem o seu teto.
          Estará criando nesse momento raivoso,
          Mais um inferno terrível e tormentoso !

          Para nos livrarmos desses amaldiçoadores,
          E sempre desses terríveis eternos horrores,
          Não ganharmos esses males ao fim das idades,
          Deveremos praticar a essência das caridades !

 
ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO
Casa do Poeta de São Paulo
Movimento Poético Nacional
Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores
Academia Virtual Poética do Brasil
Academia Poços-Caldense de Letras/MG
Ordem Nacional dos Escritores do Brasil
Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa/Portugal
 





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