O SERENO ENCANTADO !
Adriano Augusto da Costa Filho
Algumas folhas de uma árvore caíram,
Com certeza ali no chão elas ficaram.
Eu não reparei a chuva que caia
Porque meu pensamento além fluía !
Nessa ramagem sempre ia refrescar-me
E ao seu pé costumava ali sentar-me.
Matar a sede das sedes do infinito
Para acalmar a alma sem qualquer grito !
Ninguém se importou saber onde vivo,
Se sou um homem e se sou um espírito.
Falo com as árvores, como com os humanos
Porque de Deus criaturas nos somos !
Afinal as árvores são como os seres humanos,
Tem seus valores e os seus desenganos.
Como elas também nós adoecemos
Às vezes nos recuperamos e finalmente morremos !
Em seus galhos brotam folhas e flores,
Todas elas para nós com seus pendores.
E gostaria de perguntar-lhe, porque adoecer ?
E tenho pena de ela não poder responder !
Mas, essa árvore é um vivo ser
E muitos anos com certeza vai ter.
Porque ficas triste ? pulsa-te a vida
Tens a natureza à tua volta envolvida !
Quero acariciar-te e olhar a tua alma,
Porque transmites ao meu ser a tua calma.
És com certeza na tua grande solidão
Um pedaço eterno do nosso coração !
Não passas de uma árvore muda e quieta,
Mas, sonhas como eu com a beleza certa.
E tu só tens a gratidão, só tens brandura
E sempre nos dás abrigo com total ternura !
Quando eu vou em teu redor descansar,
Sonhar eu vou com o meu pensar
Acariciar os lindos e longos ramos
E com certeza como namorados que somos!
A Primavera nesta data já vem vindo,
De um fulgor enfeitado e todo infindo
E com certeza deixar o resto com Deus
Que encantará tuas folhas aos olhos meus!
ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO.
Casa do Poeta de São Paulo
Movimento Poético Nacional
Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores
Academia Virtual Poética do Brasil
Academia Poços-Caldense de Letras- M.G.
Ordem Nacional dos Escritores do Brasil
Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa/Portugal
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